O conhecimento teórico advém do racional, mas não tem necessariamente base na experiência. Conhecer algo em teoria significa um exercício do raciocínio sobre determinado assunto. Há muitas teorias a respeito de princípios de treinamentos, mas a palavra treinar é uma só, e pouco dada à interpretação extensiva e restritiva. É clara por si, apesar de muitos “doutores” insistirem em tergiversar quando a estudam.
Conhecer determinados princípios em teoria quer dizer entendê-los racionalmente, o que não significa por si só o seu implemento na prática. A Inteligência do ser humano, no entanto, é primorosa o suficiente para, conhecendo de fato a teoria em todos os seus pontos, aspectos, e detalhes, não deixar de aplicá-la, quando a entende benéfica a si mesmo.
Isso exprime um mandamento básico: conhecer uma teoria, de forma autêntica, é o primeiro e grandioso passo para executá-la. ‘Mas se hoje em dia possuímos tantas outras opções para encurtarmos nossos resultados, porque iríamos optar por tanto sofrimento?’
‘Mas se esse princípio de treino é tão bom, porque o carinha do crepúsculo não o utiliza?’ São essas questões presentes no cotidiano de muitos de nós treinadores e focos de resistência da arte real de puxar ferro.
A resposta é simples: porque não entendem, de fato, seja lá qual for a teoria, ou proposta apresentada.
Pensam conhecê-la, imaginam saber qual é o seu conteúdo, mas até mesmo a tal da teoria lhes está mal compreendida, sendo fantasiosamente interpretada ou manipulada! Esses ouvem a teoria, pensam sobre ela, assimilam muito de seus pontos, mas fogem ao seu comprimento porque teorizam, em seu lugar, uma tese alternativa, que lhes permita continuar com suas praticidades.
Treinar em intensidade total é de difícil implemento. Traz sofrimento num primeiro estágio para aqueles que estão acostumados a desdenhar os valores eminentemente reais de como é treinar de verdade.
Para tanto muita gente constrói a ‘sua’ teoria. Aprende a verdadeira, mas usa sua inteligência (ou não) para forjar o que é real, criando o ilusório. Surgindo então a profusão dessas teorias com que visam a justificarem o porquê de seus desatinos e intermináveis discussões, e também críticas a todos nós que conseguimos com muita raça, dar pratica e matéria a todas as teorias das quais vocês ‘doutores’ somente dão forma em arquivos de Word ou pdf , carregando em nossa própria carcaça o que alguns de vocês carregam apenas nos vossos iPads, pois é muito mais fácil apertar um botão de ON/OFF, do que carregar uma barra com anilhas e agachar e subir seja lá quantas vezes forem necessárias, e ao final uma repetição a mais, até quando um simples piscar de olhos já nos parece impossível!
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