terça-feira, 20 de setembro de 2011

Definição Muscular


Definição MuscularSobre Definição Muscular
Existem pessoas que fazem apenas exercícios para manterem um corpo em dia, ou ainda para apenas ter uma prática de exercício afim de manter uma vidasaudável. Mas existem também pessoas que estão em busca daquele corpo perfeito, definido, ou mais conhecido como um corpo “rasgado”. Mas as pessoas que estão em busca desta definição devem estar preparadas para uma rotina de exercícios bem mais puxada do que as tradicionais.
Primeiramente é importante ressaltar que os exercícios feitos são basicamente os mesmos que todos fazem nas academias, mas o que realmente faz a diferença é a quantidade dos exercícios. As séries de exercícios devem ser aumentadas, com o objetivo de aumentar a separação muscular (definição).
As pessoas que querem a definição e também o aumento da massa muscular  para que estes fiquem mais separados, e assim dar a impressão de “rasgo” que tanta gente busca devem dar preferência para exercícios mais pesados, e na perder tanto tempo com aquelas atividades mais aeróbicas, como esteira, bicicleta, natação, etc, pois o treino de altas repetições é intenso o suficiente para queimar a gordura corporal. Por este motivo também não é recomendado para iniciantes.
Mas lembre-se sempre de manter um acompanhamento de profissionais para não prejudicar sua saúde com este tipo de prática.

Como Tomar Creatina


creatina
Você sabe como e quanto deve tomar de creatina  para obter os melhores resultados? Estudos realizados na Inglaterra, mostram que é necessário devemos tomar dose inicial de 20 a 30 gramas de creatina por seis dias e continuar com uma dose de manutenção para o resto do mês. Dessa forma haverá um aumento de 20% de creatina no músculo. A dosagem de manutenção pode ser de 5 gramas por dia durante o resto do mês.
Segundo o estudo, incluir uma dose de carboidrato aumenta 60% a absorção da creatina  pelo músculo. O carboidrato acelera a transferência de creatina e aminoácidos nas célulasmusculares.

Exercícios Isométricos


O que são exercícios isométricos e como fazer

O movimento é essencial para nos ajudar a manter o nossocorpo em forma, a falta ou dificuldade de movimentação em alguma parte do corpo, pode nos impedir de realizar esporte. Com os dias atuais, a maioria as pessoas acabam passando boa parte do seu dia sentando em um escritório ou no carro. O que pode prejudicar o movimento das articulações e músculos.
Os exercícios isométricos  são movimento que tem como base a contração e estiramento dos músculos. O que significa isso? Significa, que mesmo que você esteja sentando ou dirigindo, você pode trabalhar os seus músculos e aumentar a circulação.
Procure fazer exercícios isométricos durante sua jornada de trabalho ou enquanto dirige, ou enquanto anda de ônibus para sua casa ou trabalho. Os exercícios na realidade são movimentos repetitivos que esticam os músculos e as articulações. Exemplos: esticar as pernas e relaxa – Esticar as pontas dos dedos e relaxar – levantar na ponta dos dedos para trabalhar os gêmeos . Repita os movimente pelo menos 10 vezes.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Eliminar a gordura do prato não ajuda a emagrecer


Uma das práticas mais comuns no início de qualquer dieta de emagrecimento é eliminar de vez a gordura do prato. Afinal, gordura engorda e faz mal, certo? Errado.
O corpo necessita de uma porção diária de gorduras, indispensável para assimilar as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K). Quando as gorduras são insuficientes, o cérebro libera hormônio que aumenta a vontade de comer. Ou seja, você pode e deve comer gordura, mas sem excessos e fazendo as escolhas certas.
De acordo com estudo realizado na Universidade da Califórnia, alimentos ricos em gordura insaturadas como abacate, castanhas e azeite de oliva, têm importante papel no mecanismo de saciedade. Segundo pesquisadores, a gordura interage com as terminações nervosas responsáveis pela sensação de fome e ajuda a diminuir o apetite.
Contudo, é importante lembrar que há gorduras que não são bem-vindas à mesa. Especialistas recomendam reduzir ao máximo o consumo de gorduras animais (saturadas) e trans (processadas em laboratório), que fazem subir o colesterol mau e o risco de doenças cardiovasculares. Na lista de saturadas estão a salvo ômega 3 e 6, consideradas gorduras boas e encontradas em peixes como salmão.
Por fim devemos salientar que só engordamos se consumirmos mais energia do que gastamos, independentemente dessa energia resultar essencialmente da gordura que comemos das proteínas ou dos hidratos de carbono. Por outro lado, o controle adequado do peso não é sinônimo de comer menos sem critério, pois dessa forma privamo-nos de nutrientes que são fundamentais à nossa saúde, como as já referidas gorduras saudáveis (insaturadas), fibra alimentar e muitos outros nutrientes essenciais.

Suplemetos x Alimentos


suplementos-alimentos
A ingestão de quantidades adequadas de proteína é definitivamente importante para qualquer pessoa tentando aumentar a massa muscular ou reduzir a gordura corporal enquanto mantém tecido muscular. Consumir quantidades apropriadas de proteína não irá apenas criar um bom ambiente para síntese de músculo, mas também irá otimizar os níveis dos hormônios anabólicos e aumentar o metabolismo.
Não existem dúvidas sobre as vantagens do consumo adequado. No entanto, o que se discute, entre atletas e nutricionistas, é sobre qual seria esta quantidade “certa” e se faria alguma diferença nos resultados a ingestão protéica ou através de suplementos ou pela alimentação.
Se você tem o dinheiro, é certamente mais conveniente tomar suplementos protéicos de ótima qualidade ao invés de fazer uma refeição completa.
Além da conveniência, no entanto, não há evidências substanciais que mostrem alguma vantagem de consumir proteínas através de suplementos alimentares. Isso quer dizer que você não deveria tomar suplementos protéicos?
Absolutamente não. Existem momentos óbvios em que uma fonte possui vantagens muito maiores do que outras. Por exemplo, proteínas de rápida digestão, como whey, são um suplemento ideal para o consumo logo que você acordar e imediatamente depois de um treino, quando seus níveis de aminoácido no sangue estão baixos.
Da mesma maneira, fazer uma refeição completa pode ser vantajoso para a última refeição do dia, visto que o processo de digestão provê um lento fluxo de aminoácidos para o corpo. Além disso, outra vantagem é uma aceleração do metabolismo em torno de 30% por causa da energia necessária para digerir, processar e absorver tudo. Isso significa que, um alimento de 100 calorias, depois de processado, teria apenas 70.
Se você tem tempo e dinheiro disponível, o melhor seria, na maioria das refeições, ter o consumo protéico a partir de alimentos com pouca gordura e que forneçam proteína de boa qualidade, e seria tomar suplementos assim que acordar, antes do treino, e depois do treino.

Suplementos Protéicos vs Alimentos – Parte 2

Qualidade Protéica
O VB (valor biológico) é uma das mais usadas e a melhor maneira de medir a qualidade de uma proteína. É baseado na quantidade de proteína consumida que, de fato, é absorvida e utilizada pelo corpo. Quanto maior a quantidade (nitrogênio disponível) que é realmente retida, maior o valor biológico. Se uma proteína possui 100 como valor biológico, isso significa que tudo consumido foi utilizado, sem perdas. Ovos (com gema) estão no topo da lista entre todos os alimentos com o valor de 100, enquanto o feijão possui apenas 49.
Escolher alimentos com uma boa qualidade protéica é importante, mas esta importância tem sido enormemente exagerada e até distorcida em razões de marketing. Whey protein é realmente uma excelente proteína com valor biológico de 100 ou próximo. Muitas propagandas fazem você acreditar que o VB de whey está entre 105 e 157. Valor biológico é definido com uma medida de nitrogênio retido para o crescimento/manutenção e é expresso como uma porcentagem de nitrogênio absorvido. Quando um produto de whey é classificado como tendo VB acima de 100, a empresa manipulou intencionalmente os números apenas para vender mais. Não tem como absorver mais do que a pessoa ingeriu.
As empresas estão geralmente fazendo referência para a Pontuação Química da proteína. Está pontuação é um diferente método de medir a qualidade de uma proteína e se resume em escolher uma proteína como referência (que possua um perfil de aminoácidos ideal) e comparar a proteína teste com esta referência. Isto é conceitualmente similar em dar o valor de 100 como índice glícêmico para o pão branco e comparar outros carboidratos em relação a ele. Como a Pontuação Química é um método relativo, e não absoluto, é possível ter valores acima de 100. Por exemplo, se 5 gramas da proteína referência contém 800 mg de um certo aminoácido, e 5 gramas da proteína teste contém 1000 mg do mesmo aminoácido, então a segunda proteína seria 125 (125%) para aquele aminoácido.
A maioria dos atletas e fisiculturistas já consome mais proteínas do que o suficiente, então a consideração do valor biológico, para estas pessoas, não tem tanta importância. Embora whey tenha um VB maior que peito de frango, peixe, ou leite, se a quantidade de proteínas consumida for suficiente, então é improvável que, substituindo as proteínas dos alimentos por whey, haverá um maior ganho de massa muscular.
A maior vantagem de suplementos protéicos, em relação a alimentação, não é que eles possam melhorar o ganho muscular, mas é que eles são convenientes. È muito mais fácil tomar um “shake” de proteínas do que comprar, preparar e cozinhar uma comida. O consumo de pequenas, mas freqüentes refeições é a maneira recomendada de se alimentar, não importando se seu objetivo é ganhar massa muscular ou perder gordura. Para manter seu corpo constantemente com um balanço de nitrogênio positivo, você deve ingerir proteína a cada 3 horas. Para muitas pessoas, comer tão freqüentemente é quase impossível. São nesses momentos em que um suplemento protéico de alta qualidade é melhor aproveitado.
Para ganhar massa muscular, as únicas diretrizes em relação às proteínas são:
1. Consumir proteínas completas em cada refeição.
2. Comer em intervalos freqüentes, aproximadamente a cada 3 horas (6 refeições por dia).
3. Consumir, no mínimo, de 2 a 2,5 gramas por quilograma (kg).

Os benefícios da aveia em sua alimentação


Atualmente, ela está em evidência pelo alto poder benéfico da sua fibra solúvel, que está relacionada a um bom funcionamento intestinal, à diminuição na absorção de colesterol total e LDL-colesterol e sua manutenção em níveis adequados.
Existem estudos que dizem ainda que o consumo de aveia em diferentes quantidades está associado ao controle da glicemia (açúcar no sangue), manutenção e diminuição do colesterol sangüíneo, controle da pressão arterial e regulagem do trânsito intestinal, evitando a obstipação (intestino preso).
A fibra solúvel presente na aveia, chamada ß-glucana é responsável por parte das vantagens nutricionais proporcionadas pelo consumo da aveia, pois retarda o esvaziamento gástrico, o que tem como resultado uma maior saciedade.
Ao entrarem em contato com a água, as fibras formam géis que tornam o bolo fecal maior e mais viscoso e, com isso, ocorre uma menor absorção de substâncias presentes neste bolo, como glicose e colesterol, devido a uma menor ação de enzimas digestivas.
Em relação ao seu poder hipocolesterolemiante, estudos sugerem que a ação da ß-glucana na diminuição do colesterol no sangue estaria ligada à absorção de ácidos biliares. Estes são excretados pelas fezes, diminuindo a absorção de colesterol ou ácidos graxos de cadeia curta produzidos pela ação das fibras presentes no cólon inibindo a síntese de colesterol no fígado.
Sendo assim, o consumo regular de aveia pode estar relacionado com a diminuição da formação de placas de gorduras, que causam doenças cardiovasculares.
O tipo de aveia que possui maior quantidade de ß-glucanas é o farelo de aveia, seguindo dos flocos e farinha de aveia. Existem ainda outros alimentos que possuem ß-glucanas, como soja cozida, feijão branco cozido, grão de bico cozido, brócolis, farinha de milho, manga e trigo para quibe.
O consumo recomendado de fibras totais (ou seja, solúveis e insolúveis) é de 20 a 30 gramas por dia, o que comumente não é feito pela população em geral. Mas este objetivo pode ser alcançado com uma alimentação que dê preferência aos cereais integrais como aveia, frutas, verduras, legumes, leguminosas.
Duas colheres (sopa) por dia garantem mais energia e vitalidade, pois a aveia contém carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais, essenciais para o bom funcionamento dos órgãos e o combate dos radicais livres”, afirma a nutróloga Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro. O cereal ainda ajuda a reduzir a ansiedade, aumentar a saciedade, prevenir o esgotamento mental, a insônia e a prisão de ventre. Extremamente versátil, a aveia pode ser usada no preparo de vitaminas, sopas, mingaus, bolos e pães.”

Quais os riscos de usar Suplementos alimentares?


Todo dia, milhões de pessoas, tanto atletas como não atletas, procuram lojas especializadas de suplemento alimentares, na busca de produtos para melhorar sua performance e sua estética, motivados por propagandas e indicações de vendedores, mesmo havendo divergências científicas a respeito da melhora da performance e o prometido resultado de alguns produtos. Ainda faltam a garantia dos efeitos pelos laboratórios e uma regulamentação específica sobre os produtos, surgindo dúvidas sobre sua eficácia, e o mais importante, não se garante a inexistência de efeitos colaterais adversos à saúde.

Efedrina

Os suplementos que estão na lista popular entre os de maior risco a saúde  e que tiveram sua comercialização proibida pela portaria da vigilância sanitária em nosso país, são os compostos com efedrina, encontrada em várias plantas que contenham Ma Huang (efedrina chinesa). A efedrina possui a mesma estrutura química das anfetaminas e seus efeitos similares como: aumento dos batimentos cardíacos e pressão arterial. Ao combinar-se efedrina, cafeína e aspirina (conhecida como a combinação “eca”) prolonga-se a ação da efedrina, como também seus efeitos adversos. Por dois anos, entre 1997 a 1999, HALLER e BENOWITZ  estudaram um grupo de 140 usuários da efedrina que apresentaram complicações severas, com efeitos colaterais como: infarto do miocárdio, derrame, convulsão, psicose, arritmias e morte. Um terço do grupo apresentou estas complicações “certamente” ou “provavelmente” devido ao uso da efedrina e outro um terço “possivelmente” apresentou estas complicações devido ao produto.
É interessante notar, que o grupo estudado era composto por pessoas jovens e que o uso de efedrina foi de apenas alguns dias, tendo como resultado 10 mortes e 13 incapacitados permanentes. Efeitos colaterais “mais leves” também são apresentados devidos a sua atuação no sistema nervoso (sistema nervoso simpático) como: tremores, nervosismo, elevação da freqüência cardíaca e da pressão arterial. O uso de efedrina objetiva principalmente a diminuição da gordura corporal através do aumento da taxa metabólica e diminuição do apetite. Entretanto, seu uso para este fim só é concebível em pequenas doses para pessoas obesas, e não da forma como é comumente utilizada por freqüentadores de academia. Mesmo assim, os resultados para os obesos não permaneceram, sendo revertidos com a interrupção da droga. É importante notar que não existe estudo em indivíduos magros.
Seu uso é feito com dose típica de 20 mg com o uso freqüente de duas à três vezes ao dia, entretanto vários produtos contém de 1 a 110 mg de efedrina em seus produtos sem a devida notificação em seus rótulos. Ressaltando que esta substância está banida do COI (Comitê Olímpico Internacional) e é considerado doping. O mais perigoso para atletas (pelo perigo de ser pego no exame de doping) e para indivíduos que apresentam já patologias são os ditos complementos para “melhorar a mente” ou “ganhar energia” que não apresenta em seus rótulos está substância.

Androsteneidona e Yohimbine

Outro suplemento de risco é a androstediona. Este “pró-hormônio” esteróide é convertido em testosterona e, pelas informações dos laboratórios, esta aumentaria a massa muscular e a força, mas estes efeitos não foram confirmados no estudo de KING et al, que verificaram que a suplementação de 300mg por dia de androstediona em homens durante 8 semanas de treinamento de resistência não produziu nehuma alteração em relação a testosterona sérica, força, massa muscular e composição corporal. Entretanto, o grupo que usava androstediona apresentou queda dos níveis de HDL, o colesterol bom, e aumento nos níveis séricos de estrógeno, causando evidências de conseqüências adversas ao sistema circulatório com o uso prolongado, ou com altas doses  desta suplementação.
Ultimamente muitos atletas de elite estão sendo acusados de doping, por apresentarem teste positivo para o hormônio nandrolona e testosterona, porém alguns são inocentes, pois este pró-hormônio androstediona e outros pró-hormônios muitas vezes não são citados nos rótulos de vários produtos de suplementação alimentar, e, a justificativa do laboratório é de apontar estes esteróides como “impurezas” do produto, o que pode gerar um teste positivo para os hormônios citados acima.
Outro produto que traz risco a saúde é a Yoshimbine, que teria a poder de aumentar a produção de testosterona sérica, e com este fato, aumentar a massa muscular, perda da gordura corporal e de ter poder afrodisíacos, entretanto, nenhuns destes efeitos foram confirmados. Foram reportados efeitos colaterais, desde dores de cabeça, enxaqueca e nervosismo até a efeitos graves, como: aumento da pressão arterial, elevação dos batimentos cardíacos, palpitações cardíacas e alucinações.
Existem também os suplementos que são utilizados para uma melhor qualidade de vida ou desempenho físico (comprovados cientificamente), entretanto o uso inadequado pode levar a problemas de saúde grave. Um exemplo clássico é sobre os complementos minerais e vitaminas, em que dietas pobres podem levar a deficiência e grandes doses podem ser altamente tóxicas. Um exemplo clássico é a falta de ferro em que sua deficiência pode levar a perda da performance nos trabalhos de endurance. Porém, megadoses criam desequilíbrios em outros minerais, sobretudo na absorção do cobre, e seu uso prolongado pode gerar problemas cardiovasculares.
Outros suplementos que apresentam resultados científicos, porém sua má administração e uso abusivo a longo prazo podem gerar efeitos colaterais perigosos á saúde, são: a creatina e a suplementação de proteínas.

Creatina

Segundo JUHN e TARNOPOLSKY e SCHILLING diversos estudos relataram alguns sintomas gastro intestinais como náuseas vômitos e/ou diarréias com o uso de creatina
De acordo com KREIDER, os estudos não têm relatado reações clinicamente significativas das enzimas hepáticas em resposta a suplementação de creatina, e conseqüentemente, nenhum dano ao fígado. Porém, relataram alterações na quantidade de algumas enzimas no fígado, mas não encontraram modificações no metabolismo hepático.
JUHN e TARNOPOLSKY  mencionaram, que a suplementação de creatina não deveria ser uma prática comum entre as pessoas que tem alguma propensão a desenvolver doenças renais e aquelas que já possuem algum tipo de disfunção renal. Apesar dos riscos da desidratação ainda não serem comprovados, grande parte dos laboratórios de creatina aconselha uma maior ingestão de água, numa tentativa de redução das possibilidades do usuário desidratar-se. Supondo que com a suplementação de creatina, ocorra uma mudança por meio de fluidos para dentro da célula, levando a uma retenção intracelular, como também a promoção de amônia (tóxico) que é eliminado pela urina, estes mesmos autores sugerem pesquisas em longo prazo para definir melhor os efeitos colaterais. O próprio ganho muscular (POORTMANS e FRANCAUS, JUHN e TARNOPOLSKY, MUJIKA e PADILHA, poderia ser uma prática desaconselhável em alguns esportes devido suas características particulares de indesejável aumento corporal como a natação.
De acordo com as evidências encontradas na maioria das pesquisas, KREIDER afirma que a suplementação de creatina parece ser uma prática clinicamente segura, quando usada em doses descritas na literatura.

Proteínas

A suplementação protéica é uma prática comum entre praticantes de musculação, e, de fato, o treinamento de força resulta em uma necessidade diária maior de proteínas. Entretanto seu uso abusivo, por exemplo, 2,4 g por quilograma de peso por dia já é capaz de induzir a queima do excesso de aminoácidos, em que níveis elevados de cetose, acidez e amônia podem levar, a longo prazo, a sobrecarga renal, desidratação e problemas cardiovasculares.
Enfim, um controle maior das autoridades em saúde para o controle na produção e comercialização destes produtos se faz necessário, como também uma melhor conscientização da comunidade sobre o assunto e um controle maior por parte de agentes de saúde (sejam eles nutricionistas, médicos ou professores de musculação) no esclarecimento e no uso adequado destes produtos que devem ser utilizados apenas por recomendação de um nutricionista.

Top 10 Erros na Academia


Os 10 principais erros que as pessoas cometem na academia, segundo profissionais de fitness.

Em alguns casos, estas falhas podem simplesmente fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso do treino. Mas também podem sair mais caro, provocando dores e lesões no corpo.

1 – Não alongar o suficiente

Não alongar os músculos que são solicitados por determinado exercício pode provocar lesões e dificultar a recuperação muscular após o treino.
Por exemplo, depois de uma corrida é fundamental alongar os principais músculos dos membros inferiores (quadricípedes, isquiotibiais e gémeos).
Dica: Alongue imediatamente após a atividade aeróbica, enquanto os músculos estão quentes, de forma a prevenir lesões.

2 – Levantar peso a mais

Quando escolher os pesos para o seu treino, certifique-se que são adequados ao seu peso e à sua condição física. De início, evite colocar a “fasquia” demasiado alta, pois o treino de força ou resistência deve ser gradual e progressivo.
Dica: Escolha um peso com o qual consiga fazer as primeiras 15 repetições sem grande dificuldade. A segunda série já deverá implicar mais esforço, caso contrário trata-se de um peso demasiado leve para si.

3 – Faltar ao aquecimento

Basta chegar com atraso às sessões de grupo para perder uma parte fundamental da aula: o aquecimento. É um erro primário, mas muito comum por falta de tempo ou mesmo “preguiça”.
Não se esqueça que os músculos necessitam de tempo para se adaptar às exigências físicas do treino, daí a importância do aquecimento antes da sessão. Cinco a dez minutos podem ser suficientes.
Dica: Planeie as suas aulas de grupo semanais para não se atrasar. Se chegar mesmo atrasado/a, o melhor é dosar o esforço nos primeiros dez minutos.

4 – Sem “retorno à calma”

Qualquer sessão deve ser composta por uma parte inicial (aquecimento), fase fundamental (dá resposta ao principal objetivo) e fase final (retorno à calma). Esta última leva o organismo de volta a uma situação de repouso, diminuindo gradualmente a frequência cardíaca e respiratória. Uma paragem abrupta pode originar tonturas e quebra de tensão, principalmente em indivíduos hipertensos ou com problemas cardiovasculares.
Dica: Reserve alguns minutos para baixar a pressão arterial e alongar os seus músculos, de forma a aumentar a flexibilidade e ajudar a preparar o seu corpo para o próximo exercício.

5 – Cair no exagero

Lembre-se que é mais eficaz treinar moderadamente durante largos períodos de tempo do que treinar intensamente apenas alguns minutos, sobretudo quando falamos de treino aeróbio. É aconselhavel, pelo menos 30 minutos, de exercício moderado por dia.
Dica: O ideal é não exagerar, quer em duração (acima de 75 minutos de treino), quer em intensidade (acima de 85% da frequência cardíaca máxima).
O exercício é benéfico, mas somente se for na dose certa.

6 – Esquecer de hidratar

É um erro esperar até ter sede para se hidratar. A sede já é um sinal de desidratação, com as consequências que isso acarreta a nível da diminuição do seu rendimento físico.
Dica: A água pode matar a sede, mas não repõe os sais minerais, em quantidade suficiente, perdidos pelo corpo durante o treino. Além disso, os sintomas de cansaço resultantes do aumento do esforço podem também derivar da diminuição dos níveis de açúcar no sangue, aconselhando-se, por isso, muitas vezes, bebidas isotónicas com hidratos de carbono. Siga a máxima da hidratação no treino: antes, durante e depois. Beba 500ml duas horas antes do treino, e 1 a 1,2l por cada hora de exercício.

7 – Má postura

Uma postura incorreta anula os resultados do treino e pode originar vários tipos de problemas, desde lesões musculares, dores nas costas ou tendinites. A postura não é uma preocupação exclusiva de modalidades como yoga ou pilates, apesar de ser tema recorrente nestas aulas. Em qualquer espaço do ginásio, o alinhamento corporal deve ser devidamente valorizado.
Dicas: Na passadeira mantenha a inclinação e a velocidade ajustada, de forma a conseguir andar ou correr, sem se apoiar na máquina ou ter necessidade de inclinar o tronco demasiado para a frente (inclinação acima de 8% é critica). Nas steppers e elípticas, apoie as mãos, apenas com a força suficiente para se equilibrar.
Quando utilizar pesos livres, mantenha as costas direitas, sem inclinar a cabeça para a frente. Se estiver de pé, dobre ligeiramente os joelhos.

8 – Não suar a camisa

Ou seja, não treinar o suficiente para fazer subir a frequência cardíaca acima dos níveis habituais. O treino não deve ser encarado como uma rotina.
Dica: A falta de intensidade também pode ser sinal de desmotivação. Talvez seja altura de experimentar novas modalidades ou diferentes exercícios.

9 – Movimentos bruscos

A realização de movimentos de modo muito rápido e descontrolado pode implicar lesões ao nível dos músculos e dos ligamentos, pois as tensões geradas são muito altas. Os casos mais flagrantes ocorrem quando se fazem exercícios de musculação (puxar ou empurrar) sem marcar bem cada posição.
Dica: Movimento controlado.
É uma regra a aplicar em qualquer tipo de treino: nos exercícios de musculação, a velocidade de execução ideal é lenta: 4s por repetição.

10 – Treino mal suplementado

Que diferença faz levar uma bebida isotónica para um treino (acima dos 45 m) ou comer um bolo antes do exercício? Bastante.
A maior carga de açúcar do bolo eleva significativamente os níveis da glicemia, provocando um pico insulínico e, posteriormente, uma diminuição muito rápida desses níveis, que, se coincidir com o final do treino, pode acontecer uma hipoglicemia. Mais: a bebida préhidrata e é de fácil digestão, o bolo desidrata e, consoante a carga de gordura, permanece muito tempo no estômago, desviando para lá o sangue que seria necessário nos músculos.
Dica: Para treinos mais prolongados (mais de 45m), opte por barras nutritivas que não produzem o mesmo efeito dos bolos: são compostos por açúcares de absorção lenta, que fornecem energia gradual ao organismo.

Guia de carboidratos


Guia de Carboidratos
 

A maioria dos fisiculturistas se empenha na sua ingestão de proteínas e hidratos de carbono são deixados em segundo plano. Nesta página vamos passar por tudo o que você deve saber sobre carboidratos e suplementos de carboidratos. Se você leva a sério a construção de seus músculos você precisa comer a dieta correta, e os carboidratos  é uma peça fundamental da sua dieta.

O que são carboidratos?

Antes de chegarmos a partir de como os hidratos de carbono nos ajudar a construir o músculo, é necessário  uma lição de nutrição rápido para discutir o que vem a ser carboidratos e os diferentes tipos.Basicamente, os carboidratos são, simples e complexos.
Hidratos de carbono simples são encontrados em açúcares naturais e processados ​​e são rapidamente absorvidos pelo organismo para uso como energia. Esta energia não é de longa duração e muitas vezes podem ser seguidos por um baixa nos níveis de energia, resultando em que a pessoa se sentir cansado e letárgico. Carboidratos simples geralmente não são recomendados para a construção muscular ou manter o corpo saudável.
Hidratos de carbono complexos compõem a maior parte da fonte de energia corpos. Hidratos de carbono complexos vêm em alimentos como trigo, arroz integral, batatas, pão e aveia. Hidratos de carbono complexos levam muito mais tempo para o corpo para se transformar em energia, mas essa energia é duradoura. Porções regulares de alimentos ricos em carboidratos complexos é recomendado para todos os atletas. Hidratos de carbono complexos são conhecidos como “bons carboidratos”, porque eles dão-lhe tempo de energia duradoura para trabalhar mais e se sentir melhor durante todo o dia.

Carboidratos papel na construção muscular:

Hidratos de carbono desempenham dois papéis fundamentais na construção muscular. A primeira é a energia. Seu corpo precisa de energia máxima para executar no nível máximo. Se você não obter energia suficiente a partir de hidratos de carbono complexos , você não vai estar a trabalhar tão pesado como você pode, o que limita seu potencial de construção muscular.Carboidratos simples não vai ajuda-lo também, você pode obter 10 minutos de energia a partir de uma barra de chocolate, mas depois que você está se sentindo cansado e degradado.
Insulina, segundo pico pós-treino. A insulina é o hormônio mais anabólico do corpo humano e drives nutrientes da corrente sanguínea para as células musculares. Quando terminar o seu treino seus músculos estão desesperadamente a tentar reparar e reconstruir e estão clamando por energia e nutrientes. Este é o único momento em carboidratos simples vai beneficiar você para a construção muscular. Uma dose rápida de carboidratos simples treino pós irá elevar os níveis de insulina empobrecido que acelera o processo de síntese protéica (reconstrução do tecido muscular). Carboidratos complexos não irá fazer o trabalho aqui, porque eles demoram mais para serem absorvidos pelo corpo. Uma excelente fonte de carboidratos simples treino post é um banana. Comer uma banana lhe dará 25-30 gramas de carboidratos simples ação rápida.

Quando você precisa de carboidratos:

Como mencionado anteriormente nesta página, você precisa de carboidratos simples logo após o treino para aumentar os níveis de insulina. Mas que sobre seus níveis de energia durante todo o dia?Você deve começar o dia com um bom servir de proteína e carboidratos. Quando você acorda seu corpo acaba de ter oito horas sem ingestão nutricional e está clamando por comida. Outro momento em carboidratos complexos são muito importantes é pré-treino para a energia. Tentar e ter uma boa refeição cheia de carboidratos complexos e proteínas cerca de 1 hora a 45 minutos antes do treino.
A coisa que você deve lembrar-se com carboidratos é que seu corpo só usa o que necessita e armazena o restante como gordura. É por isso que você precisa para espalhar a sua ingestão de carboidratos ao longo do dia para os níveis de energia ideal e armazenamento de gordura mínimo. A maioria dos fisiculturistas comer entre 5-8 refeições por dia composta por uma quantidade elevada de proteínas e carboidratos complexos moderada. O “3 refeições por dia” tendência está começando a mudar como as pessoas percebem que é muito melhor a comer menos, mais freqüentemente, tanto para perda de peso e ganho de peso.

Tipos de suplementos de carboidratos:

Suplementos de carboidratos vêm em forma de pó. Existem dois tipos básicos que são usados ​​por bodybuilders; misturas e puro. Misturas são o seu típico “ganhadores de peso”. Eles consistem principalmente de hidratos de carbono puro, com proteínas, gorduras e suplementos, por vezes, outras acrescentou. Suplementos de carboidratos puros são exatamente isso, pura. 100% hidratos de carbono puro. Bodybuilder muitas vezes misturar estes suplementos com shakes pós-treino para pico de insulina. Suplementos de carboidratos puros são muito melhor, porque o fisiculturista pode controlar as quantidades que ele / ela deseja consumir a qualquer momento.

Suplementos vs hidratos de carbono real:

No final do dia, nada bate o alimento real. E porque boa carboidratos complexos estão prontamente disponíveis, barato e fácil de consumir em grandes quantidades. Suplementos de carboidratos não são tão comuns como proteína e creatina, que são muito mais difíceis de consumir em quantidades elevadas. O melhor tempo (e único) que você pode realmente beneficiar de suplementos de carboidratos são pós-treino. Suplementos de carboidratos puros são formulados para dar-lhe um pico de insulina máximo.

O tão importante: AQUECIMENTO

AQUECIMENTO é um dos aspectos mais importantes, quando senão o primeiro passo na execução de uma atividade.
Qualquer praticante de esportes, quando bem orientado sabe que nunca se começa uma sessão de treinamento, sem antes realizar um aquecimento e exercícios de alongamentos dada às respectivas importância desses componentes.
Entretanto, o que é mais comum em clubes e academias é o fato dos alunos iniciarem seus treinos pulando essa tarefa. Para muitos, com certeza, a escassez de informação acerca dessas atividades provocam tais atitudes.
EXPLICAR AOS ALUNOS COMO EXECUTAR, PORQUÊ E PARA QUE SERVE O AQUECIMENTO E A FLEXIBILIDADE É UM PASSO IMPORTANTE PARA O SUCESSO DO TREINAMENTO !
Caso admitirmos que não é conveniente forçar o organismo de um atleta fazendo-o participar de um evento sem uma preparação prévia, deve-se admitir também a inconveniência de fazer uma pessoa passar de um estado de repouso ao de um esforço mais elevado, sem uma adaptação orgânica obtida através do aquecimento.
DEFINIÇÃO
O aquecimento consiste em um conjunto de exercícios, ou de movimentos, que se realiza antes de executar uma atividade ou treinamento para estabelecer um estado desejável de preparação das capacidades física, psíquicas e técnicas do praticante.
FORMAS DE AQUECIMENTO
Distinguem-se em aquecimento geral e específico.
AQUECIMENTO GERAL: é realizado geral através de exercícios que servem para aquecer os grandes grupos musculares, sistemas e funções: iniciado principalmente sob a forma de corrida, o aquecimento geral deve preceder sempre o específico.
AQUECIMENTO ESPECÍFICO: complementa o aquecimento geral, devido sua especificidade são efetuados movimentos que servem para aquecer os músculos, ou grupos musculares que atuam em relação direta com a modalidade em questão.
O aquecimento pode ser executado sob várias formas: ativa, passiva, mental ou sob forma combinada.
a) Forma ativa – O meio principal de execução são as corridas, exercícios localizados, de alongamento e movimentos de amplitude.
b) Forma Passiva – Realizada sob a forma de duchas quentes, massagens, fricções e diatermia; só possui eficácia quando concebido como complemento do aquecimento ativo; pois sua função provoca um reaquecimento essencialmente periférico.
c) Forma mental – Consiste na representação do movimento a ser realizado e já automatizado à nível do Sistema Nervoso Central.É empregado principalmente após lesões, isoladamente não possui valor significativo.
d) Forma combinada – Processa-se sob a forma do aquecimento ativo e mental, ativo e passivo, mental e passivo; sob as várias formas de: massagens, diatermia e fricções.
EFEITOS FISIOLÓGICOS
O aquecimento atua principalmente na transição do organismo do estado de repouso para a atividade promovendo :
a eficiência metabólica aumentando a velocidade das reações bioquímicas;
prevenindo lesões nos tendões, ligamentos e nos músculos;
reduzindo o tempo necessário para se atingir o steady-state;
diminuindo a viscosidade sanguínea;
aumentando a velocidade de contração e relaxamento muscular;
aumentando a secreção de catecolaminas ( adrenalina e noradrenalina );
melhorando o abastecimento de oxigênio;
Aumento da freqüência cardíaca.
Elevação da pressão arterial: explica-se por um lado pelo aumento da quantidade necessária de sangue em circulação e pelo crescimento correlativo do volume cardíaco e, por outro lado, em razão de um aumento da resistência periférica, vaso constrição periférica, todos os vasos cutâneos “diminuem-se” a fim de que o sangue necessário seja colocado sobretudo à disposição da musculatura que trabalha.
Vaso dilatação dos condutores sanguíneos.
Aumento da freqüência respiratória. A freqüência e profundidade da respiração aumentam a fim de suprir o aumento da necessidade de oxigênio da musculatura em ação e simultaneamente eliminar o dióxido de carbono resultante.
* Intensificação das trocas respiratórias.
Sobre a musculatura….Induz o aumento da irrigação sanguínea da musculatura em ação; esse aumento e o calor produzido pelo trabalho muscular elevam a temperatura de todo o organismo e do próprio músculo, o que leva a uma diminuição da viscosidade – atritos internos da musculatura -, e com isso favorece a velocidade de contração e descontração da mesma.Os músculos, tendões e os ligamentos tornam-se mais elásticos e estirados o que leva a uma diminuição do risco de distensão e contusões.
Sobre a coordenação….Permite a realização em melhores condições de um gesto, ou uma série de gestos de uma técnica específica. A repetição do gesto técnico durante o aquecimento, antes da competição, fixa a natureza do mesmo, melhora o sentido sinestésico (sensação externa) do movimento e facilita o ritmo de execução.
QUANTO A DURAÇÃO
Depende dos seguintes fatores: horário, temperatura ambiente, condições climáticas, idade, grau de treinamento do atleta ou praticante, capacidade física objetivada, etc…, de maneira geral sua duração varia de 15 a 30 minutos. Para um treinamento de Hipertrofia, 15 minutos são suficientes para o aquecimento geral. Deve-se reservar a primeira série de cada exercício para a realização do aquecimento específico. Esta deve ser realizada com uma carga equivalente à 25 % da utilizada para o treinamento com o objetivo de aquecer o músculo a ser treinado e suas respectivas articulações. Essa série não deve ser contada !!!
VOLTA A CALMA
Assim com é indispensável o aquecimento antes de uma atividade a volta a calma após o esforço também deve ser considerada, e esta tem como objetivos:
-Facilitar a descontração e recuperação do músculo;
-Redução progressiva da atividade orgânica;
-Facilitar a eliminação dos produtos residuais indesejáveis, resultantes da atividade muscular;
-Favorece o retorno à calma mental.
ADAPTAÇÃO ÀS ESPECIALIDADES ATLÉTICAS
Cada especialidade ou grupo de especialidades atléticas requer exigências distintas ao organismo, o aquecimento desta forma deve ser executado em função da especialidade praticada. ( Para o treino de pernas, aquecer as pernas ! )

Aeróbio para ectomorfo vale a pena?


Magro aeróbico Aeróbio para ectomorfo vale a pena?
Digamos então que você é um ectomorfo. Este tipo de pessoa normalmente é caracterizado por ossos finos (principalmente de braços, pernas e outras extremidades), altura considerável, porte físico magro (normalmente com aquela aparência de jogadores de vôlei), extrema dificuldade no ganho de peso gordo e, principalmente magro, metabolismo extremamente rápido e baixo apetite.
Normalmente o ectomorfismo é um pesadelo para aqueles que desejam ganhar massa muscular. Isso muitas vezes os fazem adequar metodologias de descanso e dieta para conseguir atingir o seu objetivo. Normalmente os treinos destinados a esse tipo de indivíduo envolvem um baixíssimo volume, intensidade alta, infrequência e o mínimo de gasto calórico. Contrapartida, a dieta tende a ser totalmente o inverso, possibilitando um fornecimento muito grande de energia vinda de macro-nutrientes e, claro, freqüência entre as refeições. Aliás, muitas vezes são necessários alimentos compensadores energéticos para atingir um nível coerente de calorias diariamente. Tanto que não é incomum um ectomorfo apresentar perdas de peso comendo 4.000Kcal por dia.
Bem, como já dito, a atividade física do ectomorfo envolve o trabalho com pesos intenso e um volume reduzido. Aeróbios então, nem pensar!
O que? Proibido fazer aeróbios? Calma lá…

Obviamente, se pararmos para analisar um ectomorfo que tem um hábito de fazer atividade aeróbica por muito tempo e, principalmente, superando o valor energético da dieta e a coerência com o treino anaeróbio, veremos uma acentuada redução do peso e, claro, nenhum ganho muscular significativo. Mas isso não quer dizer que, em geral, aeróbios são um pesadelo para os ectomorfos ou principalmente que não devem ser feitos.
Os aeróbios em primeiro lugar, são importantestreinamentos cardiovasculares para indivíduos saudáveis ou não saudáveis. Além de ser um estímulo diferente ao sistema neuromuscular e principalmente cardiovascular, os aeróbios possibilitam uma interação de melhor uso de oxigênio pelas células musculares e consequentemente menor demanda de oxigênio, favorecendo assim uma possível queda no rendimento (mesmo que anaeróbio) por “falta de ar”, por exemplo.
Como se não fosse o bastante, ectomorfos tem sim uma dificuldade de ganho de peso. Mas isso quer dizer que necessariamente todos tem um percentual de gordura baixo? Claro que não! Tanto que não é incomum vermos magrelos nos braços e pernas e com certa lipomastia ou gordura abdominal. Este então, já seria um motivo estético importantíssimo para dizer que ectomorfos devem sim fazer aeróbio.
Mas calma, tudo isso ficou meio confuso e paradoxo. Afinal, como iremos ganhar massa muscular fazendo aeróbios e, consequentemente gastando mais energia…? Bem, em primeiro lugar, eu não me refiro a aeróbios necessariamente com alto gasto energético, mas aeróbios interessantes que possibilitam ações e reações metabólicas, otimizando o aumento de massa muscular e, claro, o consumo de gordura corpórea.
Mas isso é mesmo possível?? Sim, claro que sim! Quem é da velha guarda provavelmente já deve ter ouvido falar em um tal aeróbio H.I.T, não é mesmo? Pois bem, normalmente esse aeróbio não requer lá muito mais do que 15 minutos de duração (fazendo o gasto energético ser relativamente menor), mas, apesar de sua curta duração, a extrema intensidade e intercalação de intensidade faz com que processos enzimáticos sejam estabelecidos, possibilitando uma maior lipólise.
Além disso, este e outros tipos de atividades aeróbias fazem com que através da circulação, sejam distribuídos melhores nutrientes ao corpo, favorecendo os processos anabólicos.
Este treinamento, pode tranquilamente ser realizado após o treino (jamais antes), fazendo com que a circulação seja ainda mais evidente no corpo todo e, com a primeira refeição pós-treino, a recuperação comece de maneira muito eficaz e objetiva.
Claro, que não são unicamente nutrientes vindos da alimentação que são bem aproveitados pelo corpo. Outros compostos ou moléculas extremamente importantes, como a de oxigênio, participaram dessa distribuição por todo o corpo.
O impacto endócrino também é de grande valia, visto que o mesmo faz com que enzimas possam produzir maiores graus de lipólise e otimizando o fator de não acumulação de gordura.
Por fim, acho prudente falar sobre a freqüência com que estes aeróbios devem ser feitos: Cerca de 2 a 3X por semana já são mais do que ideais e convenientes, principalmente porque este tipo de treino não requer lá grande disponibilidade de tempo. Porém, esta freqüência pode variar para um dia a mais ou a menos conforme a necessidade e a individualidade fisiobiológica.
Conclusão:
Aeróbios se bem adequados, podem contribuir não só no fator de não armazenar gordura, mas também de ganho de massa muscular. O importante é que este tipo de treino esteja coerente com o objetivo e com a individualidade.
Bons treinos!